Instituto Pensar - PF pede prisão de suspeito do desaparecimento de Bruno e Dom

PF pede prisão de suspeito do desaparecimento de Bruno e Dom

Militares buscam por desaparecidos na Amazônia Foto: Comando Militar Amazônia

A Polícia Federal em Manaus (AM) pediu à Justiça a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, o ?Pelado?. Ele é suspeito no desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira e está detido em flagrante desde a terça-feira (07).

O pedido ocorreu depois que o comitê de crise da Polícia Federal informou ter encontrado nesta quinta-feira (09) vestígios de sangue na embarcação de Pelado.

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A prisão em flagrante dele ocorreu por porte ilegal de munição de uso restrito e até o momento não há uma confirmação do envolvimento dele no caso.

O material coletado no barco foi encaminhado para Manaus em um helicóptero tático e irá passar por perícia.

Também nesta quinta, a prefeitura de Atalaia do Norte (AM), região onde Dom e Bruno foram vistos pela última vez, divulgou uma nota informando que "não tem relação com os suspeitos envolvidos no caso?.

A nota foi publicada após a informação de que o Procurador-geral do município, Ronaldo Caldas da Silva Maricaua, foi procurado pela família do suspeito para defendê-lo.

Presidente da Funai volta a culpar vítimas

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, disse na noite de quarta-feira (08), em entrevista à Voz do Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), disse que as vítimas erraram ao não comunicar os órgãos de segurança sobre a viagem ao Vale do Javari, no Amazonas.

Disse, ainda, que eles deveriam ter pedido autorização da Funai para acessar o local. "Esta não foi uma missão comunicada à Funai. A Funai não emitiu nenhuma permissão para ingresso. É importante que as pessoas entendam que quando se vai entrar numa área dessas, existe todo um procedimento?, disse Xavier.

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É preciso ressaltar que Xavier é delegado da Polícia Federal e tem o apoio da bancada ruralista. Para ele, é "muito complicado quando duas pessoas apenas decidem entrar na terra indígena sem nenhuma comunicação aos órgãos de segurança e à Funai?.




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